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2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 490-496, nov. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697976

RESUMO

OBJETIVO: Foi avaliar a frequência e os fatores de risco de quedas em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia >12 meses) com tempo de pós-menopausa <10 anos. Os critérios de exclusão foram: doença neurológica ou músculo esquelético, vestibulopatias, hipertensão arterial não controlada, hipotensão postural, déficit visual sem correção, uso de medicamentos (sedativos e hipnóticos). A queda foi definida como mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em nível inferior à posição inicial. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas, antropométricas (índice de massa corpórea (IMC) e circunferência da cintura (CC)) e densidade mineral óssea. Na comparação segundo grupo de mulheres com e sem histórico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres incluídas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A média de idade foi 55,7±6,5 anos, tempo de menopausa de 5,8±3,5anos, IMC 28,3±4,6 kg/m² e CC 89,0±11,4 cm. Foi observada maior frequência de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histórico de quedas quando comparadas àquelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na análise multivariada em função das variáveis clínicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variáveis clínicas e antropométricas não influenciaram no risco de queda. CONCLUSÕES: Em mulheres na pós-menopausa inicial houve expressiva frequência de quedas. O tabagismo foi indicador clínico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas são importantes, como a orientação de abolir o tabagismo.


PURPOSE: It was to evaluate the frequency and the risk factors of falls in early postmenopausal women. METHODS: A cross-sectional study was conducted on 358 women (age: 45-65 years and amenorrhea >12 months) with time since menopause <10 years. Exclusion criteria were: neurological or musculoskeletal disorders, vestibulopathies, uncorrected visual deficit, uncontrolled hypertension and postural hypotension, or drug use (sedative and hypnotic agents). A fall was identified as an unexpected unintentional change in position which causes an individual to remain in a lower level in relation to the initial position. The history of self-reported falls during the previous 24 months, and clinical and anthropometric data (body mass index (BMI) and waist circumference (WC)) and bone densitometric measures were analyzed. For statistical analysis, c² trend test and the logistic regression method (odds ratio (OR)) were used for the comparison between groups of women with and without falls. RESULTS: Of the 358 women, 48.0% (172/358) had a history of falls and 17.4% (30/172) had fractures. The fall occurred indoors (at home) in 58.7% (101/172). The mean age was 53.7±6.5 years, time since menopause 5.8±3.5 years, BMI 28.3±4.6 kg/m² and WC 89.0±11.4 cm. There were differences as the occurrence of smoking and diabetes, with greater frequency among fallers vs. non-fallers, 25.6 versus 16.1% and 12.8 versus 5.9%, respectively (p<0.05). By evaluating the risk of falls in the presence of influential variables, it was observed that risk increased with current smoking status (OR 1.93; 95%CI 1.01-3.71), whereas other clinical and anthropometric variables did not influence this risk. CONCLUSIONS: In early postmenopausal women there was higher frequency of falls. Current smoking was clinical indicators of risk for falls. With the recognition of factors for falling, preventive measures become important, as the orientation of abolishing smoking.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Pós-Menopausa , Medição de Risco , Fatores de Risco
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(4): 182-189, abr. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485976

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a influência dos indicadores antropométricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metabólico para doenças crônicas não-transmissíveis em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo clínico transversal, com 120 mulheres sedentárias na pós-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e última menstruação há, pelo menos, 12 meses). Foram excluídas as diabéticas insulino-dependentes e usuárias de estatinas ou terapia hormonal até seis meses prévios. Para avaliação antropométrica, foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²) e circunferência da cintura (CC). As variáveis metabólicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicérides (TG), glicemia e insulina, para os cálculos do índice aterogênico plasmático (IAP) e resistência insulínica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na análise estatística, utilizara-se análise de variância one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados médios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidêmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1 por cento e deposição central de gordura ocorreu em 87,3 por cento das participantes. Os valores médios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendável em 67,8, 55,9 e 45,8 por cento das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7 por cento. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8 por cento das mulheres eutróficas, 62,5 por cento no grupo com sobrepeso e 100 por cento nas obesas (p>0,05). Os valores médios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presença da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95 por cento=2,3-14,8), 2,61 (IC95 por cento=1,2-5,78), 3,4 (IC95 por cento=1,2-9,7) e 3,6 (IC95 por cento=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30...


PURPOSE: to evaluate the anthropometric measures as predictors of cardiovascular and metabolic risk in non-transmissible chronic diseases in postmenopausal women. METHODS: a clinical and sectional study enrolling 120 sedentary postmenopausal women (amenorrhea for at least 12 months, age 45 to 70 years was conducted). Exclusion criteria included insulin-dependent diabetes and use of statins or hormone therapy within the preceding six months. Anthropometric indicators included: weight, height, body mass index (BMI=weight/height²), and waist circumference (WC). Metabolic profiles as total cholesterol (TC), HDL, LDL, triglycerides (TG), glycemia, and insulin were measured and the atherogenic index of plasma (AIP) and Homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) were calculated. One-way analysis of variance (ANOVA) and Odds Ratio (OR) were used in the statistical analysis. RESULTS: subjects were classified on average as overweight and showed central fat distribution. Overweight and obesity were observed in 76 percent and abdominal obesity in 87.3 percent of the patients. On average, TC, LDL and TG levels were higher than recommended in 67.8, 55.9 and 45.8 percent of the women, respectively, and HDL was low in 40.7 percent. Values of WC >88 cm were observed in 14.8 percent of women with normal weight, 62.5 percent overweight and 100 percent obesity p>0.05). On average, the values of AIP, TG, and HOMA-IR increased significantly along with values of BMI and WC, while decreased HDL (p<0.05). Among women with WC >88 cm, a risk association was observed with low HDL (OR=5.86; 95 percentCI=2.31-14.82), with higher TG (OR=2.61; 95 percentCI=1.18-5.78), with higher AIP (OR=3.42; 95 percentCI=1.19-9.78) and with IR (OR=3.63; 95 percentCI=1.27-10.36). There was a risk of low HDL (OR=3.1; 95 percentCI=1.44-6.85) with increased obesity (BMI>30 kg/m²). CONCLUSIONS: in the postmenopausal women, the simple measure of WC can predict cardiovascular...


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antropometria , Composição Corporal , Doenças Cardiovasculares , Menopausa , Obesidade/diagnóstico , Pós-Menopausa , Fatores de Risco
4.
Femina ; 34(12): 815-821, dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451919

RESUMO

Sarcopenia - perda da massa muscular - associada ao envelhecimento é um processo progressivo e causa direta de redução na força muscular, contribuindo para diminiução funcional e inabilidade física, particularmente em mulheres. Estima-se uma redução de 6 porcento na massa muscular por década de vida a partir dos 50 anos e de 15 porcento na força muscular entre a sexta e sétima décadas. Ao limitar a capacidade física, a sarcopenia predispõe a riscos de queda, fratura e dependência física, com repercussão sobre a qualidade de vida para a mulher na pós-menopausa. Embora a sarcopenia seja multifatorial, a diminuição na atividade física, o aumento nos processos catabólicos e as alterações nos hormônios de crescimento e sexuais têm um importante papel predisponente. Entre os exercícios físicos, o treinamento hipertrófico é um potente interventor na sarcopenia, melhorando a habilidade física pelo aumento gradativo na massa muscular, que contribui para o desenvolvimento de força muscular, importante para um envelhecimento sadio e independente. Mostra-se como uma intervenção efetiva, segura e benéfica à saúde da mulher na pós-menopausa.


Assuntos
Feminino , Idoso , Humanos , Envelhecimento , Índice de Massa Corporal , Densidade Óssea , Composição Corporal/fisiologia , Músculo Esquelético/fisiopatologia , Pós-Menopausa , Terapia por Exercício/métodos , Levantamento de Peso
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